domingo, 28 de novembro de 2010


                                                 MINHA PRIMEIRA VEZ
Hoje tirei um tempo do meu “precioso” domingo, deixei de fazer as coisas importantes q sempre faço: assistir TV e Dormir  e fui visitar um asilo , sim isso mesmo um asilo de velhos. Muitos devem pensar, “mas que programa para um domingo”, e realmente acertaram , é realmente um programam.
 Fui com minha prima, o asilo fica quase fora da cidade, pois temos que esconder aquilo que nos incomoda, e a velhice não é coisa boa de se vê.
Na porta já se tem vontade de virar nos calcanhares e sair correndo, pois o que nos recebe primeiro é o cheiro, pois  é , o cheiro da velhice, urina e fezes, misturados ao cheiro de uma fossa sanitária vazando á céu aberto,  e o comitê de boas vindas foi uma nuvem de moscas que assentavam em tudo. Mas aos poucos vai se acostumando, pois o nariz é um órgão adaptável,ai vem os velhinhos, cada um com sua peculiaridade, e todos cheios de necessidades que não se pode , nem se consegue suprir com uma só visita.
Chegamos na hora do lanche, e muitos até conseguem comer com as próprias mãos, mas outro tem de ser alimentados, pois estavam estirados em camas.
Cumprimentei a todos um por um, e alguns me responderam, outros me olharam com olhos perdidos em um tempo distante. Mas o que me chamou mais a atenção foi que a todos que perguntei o nome, eles me responderam com o nome completo, como se assim pudessem firmar uma identidade, em um lugar tão longe da realidade. Mesmo com línguas enroladas todos disseram os nomes completos.
Perguntei de onde eram e a maioria ao me falar onde nasceram , também me contaram das  famílias da infância com olhos sonhadores, pois tenho certeza foi um tempo em que foram amados e tinham um lar.
Ficar ali, conversar um pouquinho, dar a mão a cada um, escutar o nome e um pouquinho da história deles  não custou nadinha pra mim, e só me emocionou e me deu uma felicidade sem igual, para eles sou apenas uma visita que logo será esquecida, mas para mim eles são pessoas que precisam de visitas, alguém que lhes lembre que eles tem um nome, um passado e que eles existem..
Quando saí de lá , já não sentia mais o mal cheiro e nem os mosquitos, mas tinha o coração cheio de ternura e alegria. E com a certeza de que esta será a primeira de infinitas visitas que farei ao local e que com o tempo vou saber o nome de cada um, e sua história que agora será minha também. Amanhã poderei se eu a ser visitada, e só espero que alguém escute um pouquinho da minha história, acha que estou sendo dramática? Não amigos o tempo passa mais rápido do que podemos perceber . è melhor estar preparado.

domingo, 7 de novembro de 2010

Eu fiz! Telefone decupado



Estava doida pra fazer este telefone , que já postei aqui antes, lá tem o PAP bem detalhado, só tenho a acrescentar que nas partes curvas  dê pequenos piques nas extremidades do papel  , ajudará muito no acabamento.eu amei e vai ter um lugar de destaque aqui em casa. Há tem mais um detalhe, ele tá funcionando direitinho. Amei! já estou a procura de novos telefones, quero dizer de velhos telefones, para fazer novas peças rsrsr

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Telefone antigo decupado

Achei simplesmente lindo! E muito criativo. Vou tentar fazer um, já tenho o telefone. Se vc quer saber como fazer, veja o passo a passo aqui :http://mucamaartesanato.blogspot.com/